A eficiência energética, a relação custo/benefício, as características geográficas e ambientais, a produção de resíduos e os impactos socioambientais e culturais, levando em conta as particularidades no território capixaba.- Conceitos básicos de ecologia a situações cotidianas como a construção de terrários, hortas, ou mesmo as interações da espécie humana

Eficiência Energética


O tema eficiência energética, cujo objetivo é otimizar processos para evitar o desperdício de energia, merece a atenção da sociedade como um todo. O uso eficiente da energia pode gerar economia, reduzir custos e, principalmente, contribuir para a preservação do meio ambiente.

No Brasil, o consumo de energia das indústrias corresponde a quase 40% do total de energia produzida no país. Desse total, 46,3% vêm da energia hidroelétrica, que apesar de utilizarem um recurso natural renovável, a água, ainda provocam um elevado impacto ambiental no seu processo de instalação


O que é eficiência energética? 

Em resumo, eficiência energética é diminuir o gasto de energia para produzir a mesma quantidade de produtos. Ao mesmo tempo, também busca reduzir o gasto financeiro com energia. Para isso, é necessário investir em processos e produtos energeticamente eficientes. Isso pode ocorrer na indústria, no campo, em serviços públicos ou, até mesmo, na sua casa.

No Brasil e no mundo algumas usinas usam combustíveis fósseis para produzir energia. A queima desses combustíveis produz poluentes e gases responsáveis pelo efeito estufa. Sendo assim, usar a energia de forma mais eficiente é, também, reduzir o volume de emissão dessas substâncias na atmosfera e contribuir para a nossa saúde e para a proteção do meio ambiente.

Um exemplo bem comum de redução de energia atualmente são as lâmpadas de LED, elas  são as mais eficientes no mercado, por transformar energia elétrica em luminosa sem grande geração de energia térmica (calor). Essa geração de calor, muito comum nas lâmpadas incandescentes, é uma evidência de desperdício de energia.

Já no setor industrial, existe uma preocupação em adotar ações de eficiência energética em seus processos e produtos. No setor de construção, por exemplo, é crescente o uso de materiais que possibilitam a redução do consumo de energia, seja pela estrutura ou pela escolha de equipamentos mais eficientes.

E na indústria automotiva, uma tendência crescente tem sido a fabricação de carros que consumam menos combustível e tenham o mesmo rendimento, como é o caso dos carros híbridos ou totalmente elétricos.

Os benefícios da eficiência energética

Usar bem a energia é uma forma inteligente de gerir adequadamente as demandas e melhorar a produtividade em qualquer contexto, tanto na área ambiental como na econômica.

Dentre os muitos benefícios da eficiência energética podemos citar:


Redução dos impactos ambientais

Melhorar a eficiência energética reduz a necessidade de geração de mais energia adiando a necessidade de construção de novas usinas e também contribui para redução das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e outros poluentes.


Gera redução de custos e economia

O custo com energia elétrica é muito alto tanto para produção industrial quanto para a população em geral, o aumento da eficiência reduz o custo e possibilita maior economia.  

Para as empresas, adotar processos mais eficientes na produção se traduz em redução de custos, aumento da produtividade e dos lucros.  


Melhora a qualidade do AR

Com a diminuição de emissão de poluentes no ar, também há diminuição de problemas respiratórios, mortes prematuras e consequente diminuição nos gastos com saúde. O estudo norte-americano realizado pela ONG American Council for an Energy-Efficient Economy (ACEEE), afirma uma redução de 15% do consumo de energia por ano resultaria em 2.190 vidas salvas, são 30 mil casos de asma a menos e uma economia de US$ 20 bilhões em gastos com saúde nos Estados Unidos.


Impulsiona a economia local

A diminuição do gasto com energia também tem outros efeitos, como o impulsionamento da economia local. A lógica é a seguinte: economizando com a conta de energia, as pessoas podem usar o dinheiro extra em lojas e serviços da cidade, contribuindo para a abertura de novas vagas de emprego.

É por todos esses motivos que a eficiência energética precisa ser adotada e aprimorada sempre.


O papel da indústria

Apesar dos benefícios já expostos para a indústria com a adoção de medidas de eficiência energética, sua aplicação no Brasil ainda é considerada tímida.

A eficiência energética é dos esforços do processo conhecido globalmente como transição energética, que significa a passagem de uma matriz em que predomina a utilização de combustíveis fósseis, com elevada emissão de gases de efeito estufa (GEE), para uma ancorada em fontes renováveis e com baixa emissão de carbono.

A promoção por parte dos países de um conjunto de inovações e transformações na forma como produzem e consomem a energia é uma das bases para a consolidação de uma economia de baixo carbono.  

Este é um dos pilares da estratégia definida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e apresentada na Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas (COP26), em Glasgow, na Escócia, como um dos principais ativos do País em sua agenda ambiental.

Um dos projetos desenvolvidos em  parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel) e as indústrias, é o Programa Aliança que visa à competitividade e a sustentabilidade das empresas.

O uso racional de energia é crucial para diminuir os custos de produção e reduzir as emissões de gases do efeito estufa



Relação custo benefício


A ”relação custo benefício” avalia os prós e contras de uma ação, produto ou projeto, com o objetivo de determinar se os benefícios superam os custos envolvidos.

É um critério crucial para tomadas de decisão informadas e eficazes, influenciando escolhas que variam desde investimentos financeiros até políticas públicas."

Tenho certeza que você já ouviu alguém falar sobre o termo “custo-benefício”, não é mesmo? Essa expressão é muito utilizada em diversos âmbitos, mas é muito conhecida em relações monetárias.


O que é Custo-benefício?

O custo-benefício é definido como as melhores escolhas que os agentes econômicos realizam em determinadas situações. As empresas e pessoas buscam benefícios maiores que os custos ao adquirir ou produzir algo.

As escolhas que os indivíduos fazem tem como reflexo o custo-benefício, lembrando que toda escolha remete a uma perda, esse fato é conhecido como trade-off entre os economistas.

Portanto, podemos definir o custo como algo que exige de você atenção, dinheiro, entre outros pontos. Já o benefício é uma melhoria que você irá conquistar ao realizar uma ação que demanda um custo específico.


O que é a Relação Custo-benefício?

A relação custo-benefício é aquela na qual se define a escolha ideal para a realização de algo. Isso porque ela pode ser utilizada em relações de compra e venda, prestação de serviços ou realização de algum sonho.

Também chamado de RCB, esse indicativo faz os indivíduos analisarem os prós e contras de determinado produto. Em termos financeiros, mesmo sem perceber explicitamente, nós sempre iremos fazer a analise de custo-benefício.

Exemplo de custo-benefício

Suponha que você está considerando a compra de uma bicicleta para usar como meio de transporte diário para o trabalho, em comparação com o uso contínuo de transporte público.

Podemos incluir como gasto monetário inicial (custo) o valor de compra da bicicleta, equipamentos de segurança e eventuais revisões/manutenções. Como benefícios podemos listar:

  • Economia de transporte público (por mês);
  • Economia de combustível e estacionamento (se você costumava usar um carro);
  • Benefícios para a saúde e bem-estar devido ao exercício físico regular, o que pode suprir até a necessidade de se pagar uma academia.



Características geográficas e ambientais do Brasil

O Brasil é um país de dimensões continentais, caracterizado por uma vasta diversidade geográfica e ambiental. Aqui estão algumas das principais características geográficas e ambientais do Brasil:

  1. Amazônia: A maior floresta tropical do mundo, a Floresta Amazônica, ocupa uma grande parte do território brasileiro na região norte. É conhecida por sua biodiversidade única e papel importante na regulação do clima global.


  1. Pantanal: Localizado no centro-oeste do Brasil, o Pantanal é a maior planície alagável do mundo. É uma importante área de preservação da vida selvagem, lar de várias espécies de aves, mamíferos e répteis.


  1. Cerrado: A região do Cerrado, que abrange parte do centro-oeste e nordeste do Brasil, é um bioma de savana tropical e é uma das áreas mais biodiversas do mundo, com uma variedade de espécies vegetais e animais.


  1. Mata Atlântica: Este bioma estende-se ao longo da costa leste do Brasil, desde o Nordeste até o Sul. Apesar de sua redução devido à urbanização, ainda abriga uma diversidade significativa de vida selvagem.


  1. Caatinga: É um bioma semiárido que se estende pelo Nordeste brasileiro. Apesar das condições áridas, abriga uma adaptação única da fauna e flora às condições secas.



  1. Pampas: Localizado no sul do Brasil, o Pampa é um bioma de campos que se estende até o Uruguai e a Argentina. É conhecido por suas vastas planícies e pastagens.


  1. Climas Diversificados: O Brasil possui uma ampla variedade de climas devido ao seu tamanho e diversidade geográfica, que vão desde o tropical úmido até o semiárido, passando por climas subtropicais e temperados nas regiões sul e suldeste.


  1. Rio Amazonas: É o maior rio do mundo em volume de água e é crucial para a biodiversidade da Amazônia. Seus afluentes e bacias hidrográficas também são de grande importância.


  1. Serras e Montanhas: O Brasil possui várias cordilheiras e cadeias de montanhas, incluindo a Serra do Mar, a Serra Geral, a Chapada dos Veadeiros e a Serra da Mantiqueira, que oferecem paisagens espetaculares e oportunidades para o ecoturismo.


  1. Litoral Extensivo: O Brasil possui um litoral de cerca de 7.500 quilômetros, com praias paradisíacas, recifes de coral e estuários.

  1. Bacia do Rio Paraná: O Rio Paraná e seus afluentes desempenham um papel vital na produção de energia hidrelétrica, agricultura e transporte no Brasil.


  2. Diversidade Cultural: A rica diversidade geográfica do Brasil também se reflete em sua diversidade cultural, com influências indígenas, africanas, europeias e asiáticas em suas tradições, culinária e música.

Essas características geográficas e ambientais fazem do Brasil um país de importância global em termos de biodiversidade, recursos naturais e paisagens naturais espetaculares. No entanto, também enfrenta desafios significativos relacionados à conservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável.




Produção de resíduos e os impactos socioambientais e culturais


A produção de resíduos tem impactos significativos nos aspectos socioambientais e culturais de uma sociedade. Aqui estão alguns dos principais impactos associados à produção de resíduos:

Impactos Socioambientais:

  1. Poluição Ambiental: O descarte inadequado de resíduos, como plásticos, produtos químicos e lixo eletrônico, polui o solo, a água e o ar. Isso afeta a saúde dos ecossistemas naturais e a qualidade de vida das comunidades locais.


  1. Esgotamento de Recursos Naturais: A produção de produtos descartáveis e de uso único requer a extração de recursos naturais, como madeira, petróleo e minerais. Isso contribui para o esgotamento desses recursos finitos.

  1. Mudanças Climáticas: A gestão inadequada de resíduos orgânicos pode resultar na produção de metano, um poderoso gás de efeito estufa, em aterros sanitários. Isso contribui para as mudanças climáticas e seus impactos, como o aumento do nível do mar e eventos climáticos extremos.



  2. Perda de Biodiversidade: A poluição causada por resíduos afeta a vida selvagem e os ecossistemas, levando à perda de biodiversidade e à extinção de espécies.


  1. Saúde Humana: O descarte inadequado de resíduos pode contaminar a água potável e causar doenças transmitidas por água, afetando a saúde das comunidades.


  1. Deslocamento de Comunidades: A disposição inadequada de resíduos muitas vezes envolve o deslocamento de comunidades locais de baixa renda para áreas próximas a aterros sanitários ou lixões.



Impactos Culturais:

  1. Desvalorização Cultural: O excesso de consumo e o descarte de produtos tendem a desvalorizar tradições culturais baseadas na sustentabilidade e na conservação de recursos.


  1. Padrões de Consumo: A cultura do consumo excessivo e da obsolescência programada, que incentiva a substituição constante de produtos, afeta as escolhas de compra e o estilo de vida das pessoas.



  2. Cultura de Descarte: A sociedade moderna muitas vezes promove uma cultura de descarte, na qual os produtos são facilmente substituídos em vez de reparados ou reutilizados.



  3. Impactos Psicológicos: A pressão social para adquirir bens materiais muitas vezes causa estresse, ansiedade e insatisfação entre as pessoas.


  4. Desafios para Comunidades Tradicionais: Comunidades indígenas e tradicionais podem enfrentar conflitos culturais quando suas práticas sustentáveis entram em conflito com modelos de consumo dominantes.

Para lidar com esses impactos socioambientais e culturais da produção de resíduos, muitas sociedades estão adotando práticas de gestão de resíduos mais sustentáveis, promovendo a reciclagem, a reutilização, a redução do desperdício e o consumo consciente. Além disso, políticas públicas, educação ambiental e a conscientização da sociedade desempenham um papel fundamental na mitigação desses impactos e na promoção de um estilo de vida mais sustentável.


Ecologia

Ecologia é uma ciência complexa que nos permite entender como os seres vivos relacionam-se uns com os outros e com o ambiente em que vivem. Ao estudar ecologia, podemos compreender melhor a importância de cada espécie do planeta e também como o ambiente influencia na distribuição e na abundância das diferentes espécies. Ao entendermos essas relações, fica mais claro também a importância de preservamos o meio ambiente.

Conceito de ecologia

O termo ecologia foi originalmente empregado por Ernst Haeckel (1834-1919), em 1866, na obra Generelle morphologie. A palavra ecologia é derivada de duas palavras gregas: oikós e logos, que significam, respectivamente, “casa” e “estudo”. Podemos concluir, desse modo, que ecologia seria o estudo do local em que os seres vivos vivem, entretanto, essa parte da biologia é muito mais complexa. Uma forma melhor de definir a ecologia seria:

A ecologia é a ciência que estuda as relações dos seres vivos entre si e deles com o meio ambiente.

A ecologia apresenta duas subdivisões: autoecologia e sinecologia. Na autoecologia, o objeto de estudo é o indivíduo ou uma determinada espécie, sendo, nesse caso, por exemplo, estudado como o meio pode influenciar no comportamento, fisiologia e morfologia de uma dada espécie. A sinecologia, por sua vez, estuda as comunidades, sendo observado não apenas uma espécie, mas sim diferentes organismos e como eles se associam.
Quando estudamos ecologia, percebemos a importância de cuidar-se do meio ambiente.

Níveis de organização em ecologia

Quando estudamos biologia, a divisão em níveis hierárquicos é importante para que o estudo seja facilitado. Essa divisão apresenta, geralmente, 12 níveis: átomo, molécula, organela, célula, tecido, órgão, sistema, organismo, população, comunidade, ecossistema e biosfera.

Na ecologia, um organismo não será analisado em todos esses níveis, sendo alguns deles exclusivos de outras áreas da biologia. Em ecologia, os níveis de organização tratados são: organismo, populações, comunidades, ecossistemas e biosfera.

  • Organismo: é um indivíduo de uma determinada espécie.
  • População: é um termo usado para referir-se a indivíduos de uma mesma espécie, que vivem num determinado local e num determinado tempo. Em uma população, há a troca de material genético entre os indivíduos.
  • Comunidade: é um termo utilizado para referir-se ao conjunto de populações que vivem numa determinada área e num determinado tempo. Em uma comunidade, os indivíduos de diferentes espécies interagem entre si.
Nos ecossistemas, os organismos vivos interagem com outros seres vivos e com fatores abióticos.

    • Ecossistema: refere-se ao conjunto formado pelos componentes abióticos (sem vida) e bióticos (seres vivos) de uma região. Esses dois componentes interagem entre si e garantem que ocorra o fluxo de energia e a reciclagem da matéria.
    • Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta, ou seja, todas as regiões da Terra onde há seres vivos.

    Conceitos básicos da ecologia

    Para estudar-se ecologia, é importante ter-se conhecimento de alguns conceitos básicos. Além dos já estudados quando falamos sobre níveis de organização, são conceitos importantes:

    • Habitat: é onde uma determinada espécie vive. A zebra vive na savana africana, sendo esta, portanto, seu habitat.
    • Nicho ecológico: é o modo de vida de determinado organismo.
    • Pirâmide ecológica: é a representação gráfica que reproduz os diferentes níveis tróficos de um ecossistema. As pirâmides ecológicas podem ser de três tipos: número, biomassa e energia.
    • Relações ecológicas: são as interações estabelecidas entre os seres vivos. As relações ecológicas podem ser intraespecíficas, quando envolvem indivíduos da mesma espécie, e interespecíficas, quando ocorre entre indivíduos de espécies diferentes. As relações ecológicas podem, ainda, ser classificadas em harmônicas e desarmônicas, considerando-se os benefícios e malefícios advindos da interação.
    As abelhas estabelecem relações ecológicas com várias plantas, promovendo a sua polinização, enquanto as plantas fornecem-lhe néctar.

    • Cadeia alimentar: sequência linear pela qual a matéria e a energia são transferidas de um nível trófico a outro. A cadeia alimentar mostra uma sequência de seres vivos que servem de alimento para outros, iniciando-se com os organismos produtores.
    • Teia alimentar: conjunto de várias cadeias alimentares interligadas. Nas teias alimentares, um mesmo organismo pode estar em diferentes níveis tróficos.
    • Nível trófico: conjunto de organismos de um ecossistema que apresentam o mesmo tipo de nutrição. Todos os organismos que realizam fotossíntese, por exemplo, ocupam o mesmo nível trófico: os produtores. Existem três níveis tróficos principais: produtores, consumidores e decompositores.
    • Produtores: são os organismos autotróficos, ou seja, aqueles capazes de sintetizar seu próprio alimento. Plantas e algas são organismos produtores.
    • Consumidores: são aqueles organismos heterotróficos, incapazes de sintetizar seu próprio alimento, e, desse modo, precisam ingerir outros seres vivos. Os consumidores primários são aqueles que se alimentam dos produtores, os secundários alimentam-se dos consumidores primários, os terciários alimentam-se dos consumidores secundários, e assim sucessivamente.
    • Decompositores: são organismos que realizam a decomposição, processo por meio da qual obtêm os nutrientes de que necessitam da matéria morta, e promovem a devolução de alguns compostos químicos para o ambiente.






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